A discussão em torno da Indústria 4.0 tem adquirido proeminência global, e no âmbito da construção civil brasileira, o impacto é significativo, servindo como catalisador para o crescimento econômico e promovendo uma reestruturação do setor através da interligação de tecnologias avançadas e soluções integradas dentro dos projetos arquitetônicos.
Para engenheiros e arquitetos, uma das inovações mais estimulantes associadas à nova onda de produção da Indústria 4.0, conhecida como a “automação das coisas”, é a adoção da metodologia Building Information Modeling (BIM).
O BIM destaca-se como uma das plataformas de modelagem mais revolucionárias disponíveis, capaz de apresentar projetos arquitetônicos com até 8 dimensões, oferecendo uma perspectiva completa de 360º das construções.
Esta ferramenta permite a simulação detalhada de todo o processo construtivo, identificando e corrigindo potenciais problemas antes mesmo da execução física, minimizando surpresas indesejadas e promovendo uma gestão de custos mais eficiente e econômica.
Através do BIM, é possível desenvolver fluxos de trabalho integrados e estratégicos, focados na eficiência da gestão de projetos. Além de promover um alinhamento perfeito entre todos os stakeholders, a meta é assegurar uma experiência de projeto excepcional para o cliente, prevenindo problemas futuros na construção e otimizando procedimentos para garantir o cumprimento dos prazos de entrega com menos estresse e desperdício.
Esta ferramenta é um atrativo pelo seu caráter orientado a resultados, automatizando uma vasta gama de cálculos e etapas projetuais, permitindo uma análise abrangente antes do início das construções.
Entre suas múltiplas vantagens, destacam-se a padronização e aumento da produtividade, controle efetivo dos custos e gestão precisa de dados quantitativos, automação no manejo das informações para uma entrega de dados mais eficiente e a precisão nas informações, redução de erros, ampliação da produtividade e fortalecimento da confiança nos registros finais do projeto.
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